O dia 10 de setembro é oficialmente reconhecido como o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que haja mais de um milhão de casos em todo o mundo, levando em conta inclusive episódios subnotificados que não são registrados. No Brasil, quase 14 mil pessoas cometem suicídio a cada ano, o que equivale a 38 casos por dia.
Atualmente, o Setembro Amarelo é a maior campanha de prevenção ao suicídio do mundo. Em 2023, o lema da campanha é "Se precisar, peça ajuda!". Apesar de se concentrar em um mês do ano, a iniciativa sempre reforça que esse grave problema de saúde pública deve ser tratado com seriedade todos os dias. A grande maioria dos casos está diretamente ligada a doenças mentais, muitas vezes não diagnosticadas ou tratadas de maneira inadequada.
Portanto, o acesso ao tratamento psicológico e psiquiátrico é de extrema importância, especialmente no período pós-pandemia. A OMS alerta que a prevalência global de ansiedade e depressão aumentou em 25% nos últimos três anos. Conforme ressaltado pela psicóloga Nadia Santana, o Setembro Amarelo tem o propósito de enfatizar a vitalidade da terapia e disseminar essa informação para o maior número possível de pessoas.
A campanha do Setembro Amarelo é fundamental, pois aborda o tema do suicídio, que representa o ápice do sofrimento mental. Uma pessoa que comete suicídio está enfrentando um sofrimento extremamente intenso e, no mínimo, uma doença emocional. Geralmente, há algum transtorno mental envolvido para que se chegue a esse ponto. Portanto, quando falamos sobre o Setembro Amarelo, estamos, na verdade, falando sobre prevenção e promoção da saúde mental.
