Uma semana após as eleições, grupos contrários ao resultado ainda interditam duas rodovias federais - Brasil

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Dados são de boletim divulgado pela PRF às 7h deste domingo (6). Segundo corporação, 'fluxo permanece parcialmente interrompido' em Pontes e Lacerda (MT) e Santarém (PA).

Uma semana após o segundo turno das as eleições 2022, grupos contrários ao resultado ainda interditam estradas no país. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), às 7h deste domingo (6), havia manifestações em duas rodovias, no Pará e em Mato Grosso:

Pontes e Lacerda - MT

Altamira - PA

Os protestos começaram no domingo (30). Na segunda-feira (31), o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou que a PRF e as polícias militares estaduais tomassem as medidas necessárias para desobstruir as vias.

Segundo a Polícia Rodoviária Federal até a manhã deste domingo, 1020 manifestações haviam sido desfeitas.

 

Investigação

O Ministério Público Federal (MPF) pediu que a Polícia Federal (PF) investigue possíveis crimes cometidos pelo diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques. Segundo o ofício, o inquérito deve apurar blitz realizadas pela corporação durante o segundo turno das eleições e omissão em relação aos bloqueios em rodovias.

O MPF diz que, se comprovada omissão do diretor da PRF sobre o bloqueio nas vias federais, o caso pode ser considerado prevaricação. Além disso, Silvinei Vasques – que declarou apoio a Bolsonaro na eleição – pode responder por "crimes praticados por invasores de rodovias".

A prevaricação está configurada quando o funcionário público retarda ou deixa de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou age contra regra expressa em lei, "para satisfazer interesse ou sentimento pessoal". A pena é de detenção de três meses a um ano, e multa.

 

Fonte: G1

 

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